O título deste texto, no qual falaremos sobre os tipos de cabos, entradas e conexões presentes nos computadores, nos sugere que ele terá uma abordagem focada sobre esses pontos, mas querendo ou não, dois nomes de referência surgem à mente ao citar tais palavras: Tigre e/ou Amanco.
Mas pera aí, esse texto vai falar de canos de PVC e componentes hidráulicos? Vamos reformar algo? Vai ter de quebrar a parede?
Na verdade, estamos num blog que fala de tecnologia e os cabos, entradas e conexões que nos referimos aqui são importantes ferramentas para nossos computadores. Por isso, no texto de hoje vamos falar sobre os cabos e suas funcionalidades, algumas das conexões existentes e entradas específicas, que auxiliam nas operações de nossas máquinas.
Vamos acompanhar um pouco mais sobre este assunto?
Existem vários tipos de cabos e conexões, podendo ser de entrada e saída, cabos lógicos, de alimentação, de comunicação, de conectividade (internet), entre outros.
Cada um desses componentes é essencial para o funcionamento de nossas máquinas e demanda diárias, eles possuem uma função específica, atendendo às normas e adequações do Inmetro para que apresentem qualidade em sua utilização conforme tipo e aplicação.
Atualmente existem alguns tipos de cabos lógicos para conexão, funcionando para a saída de dados na tela do computador, comunicando a placa-mãe (placa de vídeo On e OFF Board) com o(s) monitor(es).
Citamos aqui alguns exemplos dos mais conhecidos como: VGA, HDMI, DVI, DP e RCA.
Esse padrão de cabo é um dos mais comuns presentes na conexão de monitores, normalmente o modelo com essa entrada já vem incluso nas placas-mães.
A IBM criou no final da década de 80 e ainda utiliza em vários computadores como uma conexão padrão na placa de vídeo onboard.
Alguns televisores mais antigos, apresentam essa conexão de entrada, que foi e ainda é utilizada muitas vezes para conectar um notebook ou projetores para apresentações ou afins.
É um dos padrões mais conhecidos e utilizados nos dias atuais. Lançado no ano de 2003, esse cabo ganhou seu espaço, e ainda é muito utilizado, por conseguir fazer a transmissão de som e imagem, utilizando apenas um cabo.
Muitas pessoas utilizam esse modelo de cabo para transmitir a imagem de filmes e jogos. Muitas placas de vídeo e videogames utilizam essa tecnologia, como por exemplo, o Playstation 4. Da mesma forma, ainda existe a possibilidade de conectar um notebook a uma televisão.
Surgiu no de 1999 e se apresentou como sendo uma conexão totalmente digital que buscava otimizar a qualidade na transmissão de imagens. Possui uma entrada bem específica e de fácil reconhecimento.
Existem padrões desses cabos, dentre eles temos o DVI-D e o DVI-I, sendo que os dois apresentam variações single e dual link.
A conexão de cabo DisplayPort entrou no mercado como um grande concorrente do cabo HDMI, surgindo em 2006 foi buscando seu espaço, e em 2008, recebeu um upgrade e desde então suporta a resolução máxima de 2560×1600 pixels, com cabo de 3 metros.
Os projetos que visavam amplificar a compatibilidade desse cabo, com planejamento de 4K (3840x2160pixels), já foram superados pelos novos modelos que já suportam 8K.
Certamente você já se deparou com esse cara em algum momento ou lugar, pois ele é/era o cabo do Playstation 2 numa das pontas (a que conectava na TV). Inclusive, também é a conexão dos (quase extintos) aparelhos de DVDs (sim, até daquele que vinha com Karaokê junto) e vários outros equipamentos eletrônicos.
Esse tipo de cabo transmite dados de forma analógica.
Também é conhecido como “vídeo composto”. Nele existem 3 pontas, cada uma com sua respectiva cor e função: duas delas transportam dados de áudio e a outra é responsável pela imagem.
Abaixo temos uma tabela com as especificações dos cabos analógicos.
Amarelo: vídeo analógico.
Branco: canal esquerdo de som estéreo (ou mono caso contrário).
Vermelho: canal direito de som estéreo.
Verde: áudio central.
Azul: canal esquerdo em aparelhos surround.
Cinza: canal direito em aparelhos surround.
Marrom: canal esquerdo traseiro em aparelhos surround.
Bege: canal direito traseiro em aparelhos surround.
Púrpura: subwoofer.
Há ainda o padrão do cabo de vídeo componente, que é um pouco diferente:
Verde: Y, ou seja, o brilho (luma).
Azul: Pb, ou seja, a diferença entre o azul e o brilho.
Vermelho: Pr, ou seja, a diferença entre o vermelho e o brilho.
Para que todo e qualquer equipamento eletrônico funcione, é preciso que receba energia e para isso também temos cabos para essa função. Atualmente eles vem no novo padrão (NBR 14136) de 3 pinos, sendo eles: Fase, Neutro e Terra (pino central).
Ainda existem cabos que são modelo antigo, de 2 pinos, ainda funcionais, mas para os novos padrões das tomadas, é necessário um adaptador.
Equipamentos que demandam uma maior capacidade de energia utilizam cabos de 20A, com funcionamento superior a 1000W. Por exemplo, as workstations utilizadas para realização de trabalhos mais “pesados”.
Os plugues e orifícios possuem 4,8 mm de espessura e necessitam de um circuito elétrico específico. Nessas tomadas de 20A, a potência máxima permitida em 127 V é de 2540 W, e para 220 V, a potência máxima é de 4400 W.
Os cabos possuem algumas especificidades, abaixo, descrevemos quanto cada um deles suporta na condução elétrica:
1,5 mm² = 15,5 ampères
2,5 mm² = 21,0 ampères
4,0 mm² = 28,0 ampères
6,0 mm² = 36,0 ampères
10,0 mm² = 50 ampères
Esse tipo de conexão (discada) não é mais utilizada por conta de que a tecnologia se tornou obsoleta e foi substituída pela rede com e sem fio, mais avançadas e com maior confiabilidade na transferência de dados.
Utilizava-se uma placa de modem e um cabo de telefone convencional para efetuar a conexão. E o som único, muito reconhecido por várias pessoas.
O tipo de cabo para essa conexão é o RJ45, muito utilizado ainda hoje. Esse tipo de cabo, chamado ethernet, é constituído por 8 fios codificados por cores, compondo 4 pares de fios trançados, que podem ser configurados de acordo com a necessidade.
Substitui a conexão sem fio, reduzindo a quantidade de cabos e conexões nos computadores.
Comumente utilizado em HDDs, SSDs e leitores de CD/DVD, está presente na conexão entre placa-mãe e esses componentes. Substituiu o cabo IDE, que era o antigo modelo utilizado na transferência de dados.
Muitas pessoas usam muito esse tipo de cabo para conectar impressoras, celulares, câmeras e tantos outros acessórios que podem ser plugados no computador. Sua principal função é a transferência de dados.
O cabo USB também possui outras variantes: USB-A, USB-B, Mini USB (4 e 5 pinos), Micro USB e USB-C. Cada uma com sua respectiva especificidade.
A diferença primordial entre essas versões é a velocidade na transferência de dados. Na versão USB 2.0 as trocas chegam até 480 Megabytes por segundo, já na USB 3.0, essa velocidade amplia-se dez vezes mais, atingindo 5 GB por segundo. Além disso, a versão 3.0 consome menos energia em comparação a sua antecessora, inclusive apenas nela está disponível o modo full-duplex, onde estações de trabalho podem transmitir e receber dados simultaneamente.
O que difere entre USB 3.1 Ger 1 e USB 3.1 Ger 2 basicamente é em termos de velocidade. USB 3.1 Ger 1 atende velocidades de até 5Gbit/s, enquanto USB 3.1 Ger 2 até 10Gbit/s. Na maioria dos casos, as OEMs incluem as velocidades de 5Gbps ou 10Gbps às suas tabelas de especificações para demonstrar as diferenças entre os dois padrões USB.
A USB 3.2 representa um avanço da tecnologia, conforme descrito na tabela abaixo, onde substituímos a nomenclatura anterior pela mais atual.
Você pode usar esse tipo de conexão para carregamento e transferência de arquivos de forma mais rápida. É um padrão que vem sendo utilizado nas gerações mais recentes de smartphones. Além da alta durabilidade desse modelo de cabo, a questão da velocidade de transmissão de dados supera os demais tipos.
Esse tipo de cabo, costumeiramente era porta USB mais comum e ainda pode ser encontrada em muitos modelos de smartphone. Não há a necessidade de um computador, nesse modelo de conexão, para que os dados sejam lidos.
É um dos tipos de conexão antigo, mas esse padrão em alguns casos ainda pode ser utilizado em vários dispositivos eletrônicos, como câmeras de vídeo digital, algumas impressoras e scanners, discos rígidos externos e outros periféricos. Ele foi desenvolvido visando oferecer suporte ao plu-and-play.
Também funciona como Hot-swap, onde os dispositivos que incluem o processo não necessitam ser desligados para serem conectados ou desconectados.
Apresentamos para vocês os principais cabos e conexões que são utilizados atualmente. Mas, como toda tecnologia, a gente sabe que no futuro talvez existam outros modelos, atualizados, e estes se tornarão, provavelmente, obsoletos. Conta pra gente: você já conhecia todos estes cabos?
Gostou do tema deste post? Depois dessas informações sobre os cabos e conexões de entrada e saída, entre em contato com um de nossos consultores aqui da Razor Computadores e configure a workstation perfeita para a sua necessidade, adequação correta de cabeamentos e conexões.