Assim que saíram as primeiras notícias sobre a Web 3.0, as buscas sobre o assunto aumentaram e o mundo da tecnologia expandiu-se mais uma vez.
Num mundo que está conectado 24 horas por dia, a Web 3.0 vem para transformar as relações humanas e as interações dos usuários.
Vamos falar sobre essa inovação aqui. Te convido a seguir nessa leitura com a gente 😀
Gavin Wood, conhecido como “pai do Ethereum” (a segunda moeda digital mais popular do mundo), criou a Web 3.0, que é a novidade mundial. Uma evolução tecnológica que vai alterar a maneira como os usuários se relacionam com a internet, afetará a sociedade como um todo, transformando as relações sociais. Wood também criou o projeto de código aberto, Polkadot, que foi o gerador da arquitetura de descentralização de serviços que originou a blockchain.
O conceito primordial da Web 3.0 é a descentralização do controle de dados, que tem uma parte especialmente importante nesse processo evolutivo. Assim, o advento da Web 3.0, ela atinge o ponto que gerava discussões nas versões anteriores: concentração do controle da internet em poder de poucas empresas com muito poder.
Ou seja, nessa terceira geração da WWW (World Wide Web) criaram-se plataformas onde nenhuma entidade central vai deter o controle sobre a rede, os usuários poderão ter confiança e segurança na rede. Dessa forma, espera-se que os usuários tenham mais protagonismo, privacidade e controle sobre seus próprios dados.
Para uma navegação satisfatória na nova versão da Web, você também vai precisar de uma máquina igualmente segura e que acompanhe as mudanças do mercado. Confere o texto Workstation: Vantagens de ter um supercomputador, e entenda a importância de se ter uma workstation para os desafios de agora e do futuro.
A Web 3.0 apresenta como um dos seus principais elementos a adição de uma característica fundamental e inovadora: a Inteligência Artificial. O objetivo de usar a IA na web é tornar as máquinas verdadeiras parceiras dos usuários, permitindo que essa colaboração aconteça desde a produção de conteúdo até a otimização da experiência online. Em outras palavras, os computadores serão capazes de fornecer resultados mais ágeis e relevantes para que o usuário alcance seus objetivos online.
Com o cruzamento dos dados e a criação do machine learning, essa nova versão da Web adquiriu a capacidade de interpretar informações, além de gerar novos dados e armazená-los. O produto final é uma interação mais ampla entre a máquina e o homem, criando experiências bem mais personalizadas e interativas.
Para um enfrentamento disso, há uma inclinação ao uso da criptografia pelos usuários, que buscam obter um maior controle sobre seus dados. O que em conjunto com a Inteligência Artificial, diretamente afetará o modo de como é realizada a navegação.
Essa nova tecnologia da Web 3.0 abrirá a possibilidade do usuário acessar inúmeros centros de dados em toda a rede e decidir qual deles poderá guardar seus dados e a maneira que será feita.
Conforme se sabe sobre a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que entrou em vigor em fevereiro de 2020, a Web 3.0 se baseará nessas normas para regulamentar a utilização das informações pessoais pelas empresas. Assim com também a impedir a manipulação não autorizada desses dados.
A Web 3.0 visa sanar um dos maiores problemas de seus antecessores: a coleta de dados dos usuários. Isso vem de encontro com as normas da LGPD, pois muitas das informações privadas eram vendidas aos anunciantes ou atacadas por hackers. Quem aqui lembra do episódio da Cambrigde Analytica?
O Blockchain é uma tecnologia que está presente na Web 3.0. Ela é um sistema que possibilita rastrear o envio e recebimento de certas espécies de dados pela internet. São fragmentos de códigos que são gerados online e carregam informações interligadas, assemelham-se a aglomerados de informações. Esses blocos de informações formam uma corrente. Temos aí o batismo da tecnologia: “chain”.
O blockchain permite o funcionamento e transação das conhecidas criptomoedas. Isso pode gerar uma dúvida? “Seria blockchain o mesmo que bitcoin?” A resposta é não, pois o blockchain é a tecnologia que permitiu a criação das criptomoedas, por exemplo, Ether e Litecoin.
Seu funcionamento é semelhante ao de um trem, que tem os trilhos por todo o mundo formando uma rede global. Cada vagão tem um material específico que é validado e selado com um código seguro. O vagão da frente carrega o seu código e o código do vagão anterior, isso auxilia na proteção dos dados, ou seja, para invadir um deles, é necessário saber os dois códigos. Essa malha dos trilhos não tem um dono específico, daí um dos princípios da Web 3.0: a descentralização. Neles circulam todos os envios registrados, que são acessíveis para qualquer usuário, mas é impossível ver o que eles carregam e quem fez o envio, somente quando ocorreu o processo.
Com o surgimento dessa nova tecnologia, a Web 3.0 não vem para extinguir a Web 1.0 ou 2.0, mas sim complementar mais um pedaço de um longo processo de desenvolvimento e evolução tecnológico. Adequação às necessidades sem ferir interesses dos usuários é a conquista plena que se busca, pois as mudanças vão ocorrer e elas terão seu impacto no modo como nos conectamos.
Esperamos que ela entregue tudo aquilo que promete. A segurança e controle dos dados é um ponto determinante que influencia, de suma importância, na interação do usuário com a rede e sua experiência.
Essa combinação com a Inteligência Artificial que o machine learning proporciona, auxiliará essa experiência. Pois, a cada acesso o sistema aprenderá o que o usuário busca e pretende ao navegar, assim como deixar o controle em sua mão.
Para obter uma experiência satisfatória, nós da Razor Computadores queremos te mostrar o que há de mais avançado no mercado atual. Não visamos apenas entregar só um computador, mas sim a possibilidade que você atingir os resultados que almeja em sua área de atuação.
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