Quando falamos sobre inteligência artificial nos computadores, querendo ou não, muitos dos pensamentos se voltam aos filmes de ficção científica, onde um supercomputador torna-se autoconsciente e decide que a raça humana não deve mais existir ou se tornou uma “tecnologia” obsoleta.
A tecnologia presente nas diversas formas de inteligência artificial vem avançando ano após ano. Pois, essa busca em interpretar dados e as várias situações presentes nas funções cognitivas “humanas”, visa adequar as máquinas para auxiliar e, em alguns casos, até substituir a peça humana.
Esse ramo da tecnologia visa prover meios para que as máquinas tenham a capacidade de imitar o comportamento dos neurônios humanos, na resolução de diversos dilemas através de algoritmos e funções, embasados em procedimentos lógicos e matemáticos.
A inteligência artificial funciona através desses algoritmos, pois é preciso que a máquina/computador consiga ler os comandos que lhe são dados. Para isso, é preciso uma linguagem, ou seja, instruções emitidas, por momento, por um humano.
Ainda existe essa interação entre homem e máquina, pois os computadores não se tornaram autossuficientes, mas no futuro essa situação poderá vir a mudar.
Esses comandos repassados aos computadores, devem transmitir uma maior semelhança às respostas de um cérebro humano. Sendo assim, não devem seguir um padrão engessado e também necessitam manter uma constância.
Apesar dos filmes que abordam essa tecnologia da Inteligência Artificial, apresentá-la como uma ameaça, sabemos que, até o momento, é uma visão errônea. Por que esse avanço tecnológico pretende e vem se tornando um fator de ajuda à humanidade e não a razão de sua extinção.
A Inteligência Artificial está presente em nosso dia a dia em diversos processos que se tornaram tão automáticos que quase nem os percebemos, dentre eles, demonstramos alguns a seguir:
Quando um e-mail que você recebe é direcionado para a caixa de SPAM ou identificado como uma possível ameaça, existe uma I.A. em funcionamento para executar uma tarefa de identificar esse tipo de ação ao notificar a chegada de novas mensagens, que podem conter, ou não, ameaças ao usuário e sua workstation.
A personalização das redes, de acordo com as intenções do usuário, se torna viável graças a utilização de uma forma de Inteligência Artificial. Ela monitora as atividades da persona e em cima disso, sua tecnologia vai adequando os conteúdos e resultados mais relevantes e as apresenta ao usuário.
Ele em si é uma forma gigante de Inteligência Artificial, utiliza essa tecnologia em todas as suas funcionalidades. Um exemplo é o Google Ads, um buscador, pois conforme as buscas vão acontecendo, a inteligência vai aprendendo e se tornando cada vez mais assertiva.
Dentro desse foco, a utilização de estratégias de Inteligência Artificial é um fator essencial para a relevância de um e-commerce ou marketplace, se tornando indispensável para maximizar a experiência de compra do usuário. Provendo ao usuário produtos mais relevantes a sua real necessidade, adequando as melhores respostas na solução de uma demanda.
Existem outros exemplos como na Medicina, aplicativos de GPS, atendimento ao cliente, etc. A Inteligência Artificial está cada vez mais inclusa nos mais variados contextos de nossas vidas. Vide nossa conhecida Alexa.
Em um ambiente totalmente virtual, onde a Inteligência Artificial pode ser amplamente utilizada, criam-se expectativas de como seria o comportamento entre ela e o ser humano.
Acerca disso, foi dito por Yuval Noah Harari, em seu livro “Homo Deus” (2016), que “de acordo com o atual preceito científico, tudo o que o ser experimenta é resultado da atividade elétrica que ocorre no cérebro e deveria, por sua vez, ser teoricamente possível de ser simulado em um ambiente totalmente virtual, não sendo possível distinguir, após essa imersão, o que realmente seria o “real”. Para alguns cientistas, esse cenário não está longe de ser plausível”.
Uma Matrix não estaria muito longe de acontecer, segundo essas palavras, pois com o avanço tecnológico da Inteligência Artificial, o mundo virtual acabaria de uma forma ou outra, se tornando uma realidade onde muitos dos humanos iriam preferir viver suas vidas.
Ou talvez, como no próprio filme, de mesmo nome, as pessoas seriam controladas por máquinas inteligentes que superaram seus criadores.
Ao que tange esse questionamento pertinente à raça humana, vale lembrar que em 2017, no mês de Outubro, Sophia recebeu o direito de cidadania da Arábia Saudita e fez um pronunciamento à Organização das Nações Unidas. Esse fato não teria muita relevância, não fosse por um detalhe: ela é um robô.
Esse é apenas um dos pontos relevantes no quesito da evolução dos seres em conjunto com a tecnologia da Inteligência Artificial, visto que, atualmente as pessoas estão se adequando cada vez mais à máquinas, com a invenção dos membros biônicos que suprem a necessidade daqueles que visam retomar a normalidade de sua vida e de suas atividades.
Talvez num futuro próximo, tenhamos esse vínculo entre humanos e a Inteligência Artificial, seja nos computadores ou homem e máquina.
Quem sabe esse seja o próximo passo da evolução.
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